Na igreja a ornamentação pode ser feita com flores artificiais?
A instrução geral do Missal Romano (3ª edição típica), Capitulo V - DISPOSIÇÃO E ADORNO DAS IGREJAS PARA A CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA –
Número 292 nos afirma:
”292. Na ornamentação da igreja deve tender-se mais para a simplicidade do que para a ostentação. Na escolha dos elementos decorativos, procure-se a verdade das coisas e o que contribua para a formação dos fiéis e para a dignidade de todo o lugar sagrado.”
É comum as pessoas valorizarem demais os arranjos, mais do que o altar e o ambão. O arranjo deve ser mínimo e muito discreto, não é ele que importa. Ao entrar na igreja o que deve estar em destaque é o sacrário e nãos os arranjos.
Plantas e flores de plástico são inconcebíveis no lugar da celebração.
Um lugar onde a verdade é anunciada e deve ser experimentada, não pode ser decorado com coisas de mentira, e ainda o plástico - símbolo do descartável.
A verdade não é descartável, é para sempre. E a verdade é bela.
Procurar a verdade das coisas é utilizar flores naturais, e não artificiais.
Nos jardins, temos flores naturais; as flores artificiais vêm das fábricas; as flores verdadeiras são as dos jardins; as das fábricas, por mais bonitas que sejam, não são verdadeiras flores.
Não exprimem a verdade das coisas; são apenas imitações. Na ornamentação de uma igreja nunca deveriam entrar flores artificiais.
A verdade das coisas exige isso.
Fonte:
Missal Romano
Formação geral – Liturgia – Comunidade Católica Shalom
Secretariado Nacional de Liturgia
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