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terça-feira, 26 de abril de 2011

Dúvidas 01

Fico muito feliz em poder responder...

Quero aqui deixar os meus Parabéns a essas pessoas, que querem conhecer mais do santo mistério.

Procurei colocar tudo de uma forma menos complicada e com menos “termos Tecnicos”rsrsrs

Shalom Adonai

Hig

Por que cantamos o “Aleluia” na missa?

O “Aleluia” é a aclamação ao Santo evangelho que faz parte da liturgia da palavra, que dentro da Santa missa é de caráter fundamental. Esta é uma das partes da celebração, da qual não se pode modificar conforme previsto no Missal Romano:

Aclamação antes da proclamação do Evangelho

62. Após a leitura que antecede imediatamente o Evangelho, canta-se o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme exigir o tempo litúrgico. Tal aclamação constitui um rito ou ação por si mesma, através do qual a assembléia dos fiéis acolhe o Senhor que lhe vai falar no Evangelho, saúda-o e professa sua fé pelo canto. É cantado por todos, de pé, primeiramente pelo grupo de cantores ou cantor, sendo repetido, se for o caso; o versículo, porém, é cantado pelo grupo de cantores ou cantor.

a) O Aleluia é cantado em todo o tempo, exceto na Quaresma. O Versículo é tomado do lecionário ou do Gradual.

b) No Tempo da Quaresma, no lugar do Aleluia, canta-se o versículo antes do Evangelho proposto no lecionário. Pode-se cantar também um segundo salmo ou trato, como se encontra no Gradual.

Isso é o que nos ensina a liturgia e a tradição da Santa Madre Igreja. Ou seja, nada de “músiquinhas” bonitas no lugar de aleluia, e quando o mesmo tiver que ser oculto, a música de aclamação deve conter características ao que diz respeito.

Creio que vale a pena ressaltar, que a homilia faz parte da missa.

“... é uma parte da liturgia e vivamente recomendada 63, sendo indispensável para nutrir a vida cristã.”

Por que não cantamos Aleluia nem glória e as imagens são cobertas, na quaresma?

Porque a Santa Igreja experimenta morte litúrgica antes da festa da Ressurreição!!!

O Aleluia cessa. Música e flores são abandonadas na Quarta-Feira de Cinzas.

No 5º Domingo da quaresma estátuas e imagens são envolvidas com um véu roxo - Domingo Repus, de repositus analogus to absconditus ou “escondido”.

Essa “poda” se faz mais profunda conforme avançamos pelo Tríduo.

Depois da Missa da Quinta-Feira Santa o Santíssimo é removido do altar principal, que fica nu (a toalha é removida) e sinos são substituídos por matracas de madeira.

Na Sexta-Feira Santa não há sequer Missa.

No início da Vigília somos privados até de luz!

É como se a Igreja mesma estivesse completamente morta com o Senhor em sua tumba.

Essa morte litúrgica da Igreja revela como Cristo se esvaziou completamente de Sua glória para nos salvar de nossos pecados e nos ensinar quem somos.

Na escuridão, uma simples centelha se espalhada pelas chamas e as chamas espalhavam-se por toda a Igreja, pelo mundo inteiro. Na vigília da Páscoa, a Igreja então ressurge gloriosa para a vida, junto com o seu próprio fundador, JESUS.

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